| Résumés |
| fr |
Après le mouvement de l’intégration/éducation spéciale (années 1960), dans les années quatre-vingt-dix surgit le mouvement de l’inclusion scolaire/éducation inclusive qui prétendait fournir une réponse éducative, dans le groupe et au travers du groupe de pairs, à tous les élèves qui avaient des difficultés, dans leur parcours scolaire ou dans leur apprentissage, en partant des apprentissages déjà réalisés pour la construction de la réussite de tous, à travers la réussite de chacun.Étant donné que le paradigme de l’éducation spéciale est substantiellement différent du paradigme de l’éducation inclusive, que le Portugal a été un des pays pionniers de l’intégration scolaire et prenant en compte que le discours des politiques et des experts de l’éducation va dans le sens de l’inclusion scolaire, nous pourrions penser que les indicateurs de l’éducation inclusive fussent bien présents dans les pratiques éducatives des enseignants de soutien éducatif.La recherche que nous venons de réaliser à partir du discours des enseignants de soutien éducatif (1er cycle de l’enseignement de base) de la region éducative de Lisbonne, sur leurs pratiques (réelles et désirées), conclut que, dans le dire de ces enseignants, leurs pratiques éducatives sont plus proches de ce que nous pouvons considérer comme celles de l’éducation spéciale que de celles de l’éducation inclusive, pour lesquelles ils sont cependant mandatés selon les normes nationales et européennes. |
| en |
After the special education movement in the 60’s, the inclusive school / inclusive education movement appeared in the 90’s as an educative answer to all students with learning difficulties /problems in school. Starting from the already existing knowledge, and using group and peer education/ work, the aim is to obtain the sucess of all, through the sucess of each individual. Bearing in mind that the model / paradigm of special education is significantly different from that of inclusive education, that portugal was a pioneer in the integration education, and that the politians and education experts speech is for inclusive education, inclusive education signs could be therefore expected to be very much present in the support teachers everyday practice. A research project was done in the educative region of lisbon on the subject of the support teachers (primary school teachers) real and wished practices in the words of/ seen by support teachers themselves. These teachers say their pratices are closer to what we consider as special education practices than to inclusive education practices, although, according to the national and european regulations, they should be following inclusive education pratices. |
| po |
A partir dos anos sessenta do século passado, inúmeras foram as mudanças introduzidas, no âmbito da educação das minorias, até aí mais ou menos ignoradas pelos sistemas educativos. No final dos anos sessenta, a partir dos países do norte da Europa, iniciou-se, em Portugal, o movimento da integração escolar que levou à escola pública as crianças e jovens em situação de deficiência sensorial, as quais encontraram resposta na modalidade Educação Especial. Os alunos em situação de deficiência faziam parte da classe regular e eram orientados pelo professor de educação especial, o qual para eles construía, sempre que possível, um programa específico e com eles o desenvolvia e/ou supervisionava.Nos anos noventa surge o movimento da inclusão escolar/educação inclusiva que pretende dar resposta educativa, no grupo e através do grupo de pares, a todos os alunos que tenham dificuldades, no seu percurso escolar/de aprendizagem, partindo das aprendizagens já realizadas para a construção do sucesso de todos, através do sucesso de cada um.Sendo o paradigma da Educação Especial substancialmente diferente do paradigma da Educação Inclusiva, tendo sido Portugal um dos pioneiros da integração escolar e, tendo em conta que o discurso de políticos e experts da Educação vai no sentido da inclusão escolar, poderíamos pensar que os indicadores de Educação Inclusiva estivessem bem presentes nas práticas educativas dos Professores de Apoio Educativo.A investigação que acaba de ser realizada, tendo como base o discurso dos professores de apoio educativo (1.º ciclo do Ensino Básico) da Região Educativa de Lisboa, sobre as suas práticas (reais e desejadas), conclui que, no dizer destes professores, as suas práticas educativas estão mais próximas do que se considera ser a Educação Especial do que da Educação Inclusiva, para o que, em princípio, seriam mandatados, segundo as normas nacionais e europeias. |
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